1. Effects of fluoxetine and imipramine in rat fetuses treated during a critical gestational period: a macro and microscopic study Efeitos da fluoxetina e imipramina em fetos de ratas tratadas durante o período crítico da gestação: estudo macro e microscópico
- Author
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Cátia Aline Silva Swerts, Ana Maria Duarte Dias Costa, Alessandra Esteves, Carla Elaine Silva Borato, and Mário Sérgio Oliveira Swerts
- Subjects
Antidepressivos ,Fluoxetina ,Imipramina ,Gestação ,Teratogênios ,Antidepressants ,Fluoxetine ,Imipramine ,Pregnancy ,Teratogens ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
OBJECTIVE: To evaluate morphological alterations in rat fetuses treated with fluoxetine and imipramine during the "critical" period of gestation. METHOD: Fifteen female rats were separated into three groups (n = 5) and treated with 10 mg/kg/day of test substances on the ninth, tenth and eleventh day of pregnancy: G1, fluoxetine; G2, imipramine hydrochloride; G3 (control), saline. On day 21, cesarean sections were performed to release the fetuses, whose bodies were weighed and macroscopically analyzed. The placenta was also weighed. The fetuses were then fixed and their encephala removed and weighed. Sections of the frontal lobe were taken for histological neuron counting. RESULTS: G1 and G2 showed the highest fetal body weight. Placental weight showed statistical differences (p < 0.01): G1 weighed more than G2 and G3. Otherwise, G2 exhibited the highest encephalon weight, statistically differing from G3 (control) and fluoxetine-treated G1 (p < 0.01). However, G1 did not statistically (p > 0.01) differ from the control group. G3 showed the highest number of neurons per area when compared to G1 and G2 (p < 0.01). CONCLUSION: The use of antidepressants in rats caused an increase in fetal weight and a decrease in the number of fetal frontal lobe neurons, thus suggesting that the use of antidepressants by pregnant women can induce depression in fetuses due to alterations in their neural development.OBJETIVO: Avaliar as possíveis alterações ocorridas em nível macroscópico e microscópico de fetos de ratas submetidas ao tratamento com fluoxetina e imipramina durante o período "crítico" da gestação. MÉTODO: Quinze ratas, posteriormente ao acasalamento, foram divididas em três grupos experimentais (n = 5): G1, tratadas com 10mg/kg/dia de fluoxetina; G2, tratadas com 10mg/kg/dia de cloridrato de imipramina, e G3 (controle), tratadas com 10mg/kg/dia de solução fisiológica a 0,9%, no 9º, 10º e 11º dias de prenhez das ratas. Posteriormente à cesária, no 21º dia de prenhez, analisou-se macroscopicamente o peso fetal e placentário. Os fetos foram fixados e houve a remoção do encéfalo para pesagem e preparação das lâminas do tecido neuronal para contagem de neurônios do lobo frontal. RESULTADOS: O G1 e G2 apresentaram maior peso fetal. O G1 apresentou maior peso placentário, diferindo do G2 e G3 (p < 0,01). De forma diferente, o G2 possuiu maior peso encefálico, diferindo do G3 e G1 (p < 0,01). G1 não diferiu estatisticamente do grupo controle (p > 0,01). O G3 exibiu maior número de neurônios, por área, do lobo frontal em relação a G1 e G2 (p < 0,01). CONCLUSÃO: A adoção dos antidepressivos causou, nos fetos, aumento de peso e redução da contagem de neurônios do lobo frontal, sugerindo que a indicação de antidepressivos às gestantes pode induzir a depressão nos fetos por alterações em seu neurodesenvolvimento.
- Published
- 2010