Objective/Context: The purpose of this article is first to contextualize the concept of the “Global South.” Then, we offer an overview of classical and new historiographies of capitalism(s) of the “Global South.” We focus on works that examine the period between roughly the 10th and 19th centuries, and further explain how we understand and periodize capitalism. Lastly, we introduce the contributions to this special issue. Methodology: This review is based on a holistic and non-Eurocentric Marxian approach, emphasizing the importance of both internal and external factors, global entanglements and uneven development when studying regional dynamics. We also underline the relevance of both connections and comparisons in understanding and analyzing the genesis and rise of global capitalism(s). In other words, we highlight multifaceted forces at work that may be conceived of in terms of a global dialectical conjuncture. Originality: This is one of the few existing articles that pulls together and briefly outlines the different existing trends in writing the histories of capitalism(s) in the “Global South” before the advent of the 20th century. We discuss developments in China, India, the “Islamicate” world, Latin America, the relationship between modern plantation slavery and capitalism as well the “Great Divergence” debate. In doing so, we identify a “global turn” in recent historiographies of capitalism(s). Conclusions: We suggest that the prevalent binary narratives —either embracing or rejecting the (pre-)capitalist nature of societies, commercial practices and production sites in the “Global South”—do not do justice to the complexity of historical dynamics. Furthermore, many studies lack nuances and do not adequately consider multilinear processes, entanglements between the local and global and shifting multipolar centers of development. More often than not, academics also neglect spatio-temporal specificities, transitional periods between —or the hybrid coexistence of— different modes of production, that is, developments which should neither be reduced to predominantly capitalist nor pre-capitalist relations, processes and structures. We also argue that a return to the concept of totality helps to transcend the oversimplified assumptions and analyses of dominant historical accounts. Objetivo/Contexto: Con este articulo tenemos varios propósitos. El primero, es contextualizar el concepto de “Sur Global”. Luego, señalamos algunos elementos claves de las historiografías clásicas y recientes sobre los capitalismos del “Sur Global” entre los siglos x y xix aproximadamente, y explicamos en detalle cómo entendemos y periodizamos el capitalismo. Por último, presentamos las contribuciones de este dossier. Metodología: Esta revisión historiográfica tiene un enfoque marxista, holístico y no eurocéntrico, que reconoce la importancia de analizar factores internos y externos, entrecruzamientos globales, desigualdades regionales, conexiones y posibles comparaciones, —o lo que podemos llamar coyuntura dialéctica global— en el estudio de las dinámicas regionales en el surgimiento y ascenso de los capitalismos globales. Originalidad: Este es uno de los pocos artículos que reúne varias de las diferentes miradas sobre las historias de(los) capitalismo(s) surgidos en el “Sur Global” antes del siglo xx. Analizamos la evolución del capitalismo en China, India, las regiones con mayorías musulmanas, y América Latina, así como la relación entre el capitalismo y la esclavitud moderna de las plantaciones, y el debate sobre la “Gran Divergencia”. Al hacerlo, encontramos evidente un “giro global” en las recientes historiografías del capitalismo. Conclusiones: Sugerimos que las narrativas binarias predominantes — que aceptan o rechazan la naturaleza (pre)capitalista de las sociedades del “Sur Global”, así como de sus prácticas comerciales y de sus lugares de producción— no hacen justicia a la complejidad de las dinámicas históricas, y de las coyunturas globales. Muchos estudios carecen de matices y no consideran adecuadamente procesos multilineales, entrecruzamientos complejos entre lo local y lo global, y cambios en los centros multipolares de desarrollo socioeconómico. Con frecuencia, los académicos ignoran también, las especificidades espaciotemporales y los periodos transicionales o de coexistencia entre modos de producción, que no pueden reducirse a relaciones, procesos y estructuras capitalistas o precapitalistas únicamente. También argumentamos que volver a una concepción de totalidad ayuda a superar los supuestos y los análisis excesivamente simplificados de los relatos históricos dominantes. Objetivo/Contexto: com este artigo, temos vários objetivos. O primeiro é contextualizar o conceito de “Sul global”. Em seguida, apontamos alguns elementos-chave das historiografias clássicas e recentes sobre os capitalismos do “Sul global” entre os séculos 10 e 19, aproximadamente, e explicamos detalhadamente sobre como entendemos e periodizamos o capitalismo. Por fim, apresentamos as contribuições deste dossiê. Metodologia: esta revisão historiográfica adota uma abordagem marxista, holística e não eurocêntrica, reconhecendo a importância de analisar fatores internos e externos, interseções globais, desigualdades regionais, conexões e possíveis comparações, o que podemos chamar conjuntura dialética global, ao estudar a dinâmica regional no surgimento e na ascensão dos capitalismos globais. Originalidade: este é um dos poucos artigos que reúne várias das diferentes visões sobre as histórias do(s) capitalismo(s) que surgiram no “Sul global” antes do século 20. Analisamos a evolução do capitalismo na China, na Índia, nas regiões de maioria muçulmana e na América Latina, bem como a relação entre o capitalismo e a escravidão moderna nas plantações, e o debate sobre a “Grande divergência”. Ao fazer isso, consideramos evidente uma “virada global” nas historiografias recentes do capitalismo. Conclusões: sugerimos que as narrativas binárias predominantes — aceitar ou rejeitar a natureza (pré)capitalista das sociedades do “Sul global”, bem como suas práticas comerciais e locais de produção — não fazem justiça à complexidade das dinâmicas históricas e das conjunturas globais. Muitos estudos carecem de nuances e não consideram adequadamente os processos multilineares, as complexas interligações entre o local e o global, e as mudanças nos centros multipolares de desenvolvimento socioeconômico. Com frequência, os estudiosos também ignoram as especificidades espaço-temporais e os períodos de transição ou a coexistência entre os modos de produção, que não podem ser reduzidos apenas às relações, aos processos e às estruturas capitalistas ou pré-capitalistas. Também argumentamos que o retorno a uma concepção de totalidade ajuda a superar as suposições e análises excessivamente simplificadas das narrativas históricas dominantes.