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Introdução: A extração de terceiros molares é um procedimento frequente na prática odontológica. Com o intuito de minimizar as adversidades infecciosas pós-operatórias, tem sido rotineiramente empregado o uso de antimicrobianos. Contudo, há na literatura relatos de diferentes formas de se usar essa prescrição medicamentosa, buscando reduzir o índice de resistência bacteriana. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a incidência de infecção pós-operatória em três grupos, mediante análise de cada prescrição. Métodos: Os 30 indivíduos foram randomizados em três grupos, de 10 pessoas cada. A primeira prática consistiu em empregar o antibiótico somente no pré-operatório (Amoxicilina 2g, 1 hora antes do procedimento). Na segunda, foi administrado antibiótico somente no pós-operatório (Amoxicilina 500mg, de 8 em 8 horas, por 7 dias). Já no terceiro grupo, não houve prescrição antibiótica como profilaxia e terapêutica. Resultados: Neste estudo, não houve diferença esta- tisticamente significativa entre os protocolos utilizados com relação à ocorrência de infecções. No entanto, houve diferença entre os protocolos utilizados com relação à ocorrência de dor, sendo que no grupo 3 mais indivíduos relataram dor, quando comparados aos pacientes dos grupos 1 e 2. Conclusão: Observou-se que a administração antibiótica não interfere nos eventos infecciosos pós-operatórios.

Surgical management of impacted third molars is a treatment performed by dentists and its indicated for various conditions, among the indications has the prevention of mandibular fracture, but this is a factor that has been discussed and is controversial. Fractures caused by a third molar can occur, and on the other hand, the fractures after or during the management of impacted third molar are a possible complication. Surgical planning as the indication to the surgery has to be performed to avoid complications as the fracture. Thus this study aims to report a case about a mandible fracture after third molar extraction, presenting edema, pain, and restriction in mandible mobility in 01-day follow-up. A 27-year-old female was referred to the oral and maxillofacial surgery service of the Santa Casa Hospital of Araçatuba (Araçatuba, Brazil), reporting dental history of third molar removal, with immediately chief complaints. In the assessment, the patient presented edema, pain, malocclusion, and restriction in mandible mobility, and the panoramic X-ray showed a mandible fracture with displacement. The patient underwent surgery under general anesthesia to open reduction with internal fixation (ORIF) through an intraoral approach. On the follow-up, the patient showed an improvement in mouth opening and mandibular mobility without pain or infection signs. The panoramic X-Rays showed us the bone fracture healing. El manejo quirúrgico de los terceros molares impactados es un tratamiento común que realizan los dentistas y está indicado para diversas afecciones, entre las indicaciones tiene la prevención de la fractura mandibular, pero este es un factor que ha sido discutido y es controvertido. Pueden ocurrir fracturas causadas por la presencia del tercer molar por otro lado, las fracturas después o durante el manejo del tercer molar impactado son una posible complicación. Por tanto, la planificación quirúrgica, como la indicación de la cirugía, debe realizarse para evitar complicaciones como la fractura. El objetivo de este estudio es reportar un caso sobre una fractura de mandíbula luego después de la extracción del tercer molar, presentando en el seguimiento de 01 día edema, dolor y restricción en la movilidad mandibular. Una mujer de 27 años fue remitida al servicio de cirugía oral y maxilofacial del Hospital Santa Casa de Araçatuba (Araçatuba, Brasil), informando que se sometió a la extracción del tercer molar, e inmediatamente presentó las quejas principales y mantuvo el edema, dolor, malloclusión y restricción de la movilidad mandibular. En radiografía presentó fractura de mandíbula con desplazamiento. Tras el diagnóstico, el paciente fue intervenido quirúrgicamente bajo anestesia general para reducción abierta con fijación interna (ORIF) mediante abordaje intraoral. En el seguimiento, la paciente presenta una mejora en su capacidad para abrir la boca y la movilidad mandibular sin signos de dolor o infección y la radiografía panorámica nos muestra una curación de la fractura ósea. O tratamento cirúrgico dos terceiros molares inclusos é um tratamento comumente realizado pelos dentistas e indicado em diversas condições. A prevenção de fratura mandibular está entre as indicações para a realização da exodontia, mas este é um fator que vem sendo discutido e é controverso. Fraturas causadas pela presença do terceiro molar podem ocorrer e, por outro lado, as fraturas após ou durante o procedimento cirúrgico do terceiro molar incluso são uma possível complicação. Portanto, o planejamento cirúrgico, assim como a indicação da cirurgia tem que ser realizado cuidadosamente para evitar complicações como a fratura. O objetivo deste estudo é relatar um caso de fratura de mandíbula após exodontia de terceiros molares, apresentando no acompanhamento edema, dor e restrição dos movimentos mandibulares. Paciente do gênero feminino, 27 anos, foi encaminhada ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Santa Casa de Araçatuba (Araçatuba, Brasil), relatando ter sido submetida a exodontia de terceiro molar, e imediatamente apresentou queixas importantes. Na avaliação a paciente apresentou edema, dor, maloclusão e restrição nos movimentos mandibulares, e na radiografia apresentou fratura de mandíbula com deslocamento. Após o diagnóstico, a paciente foi submetida à cirurgia sob anestesia geral para redução aberta com fixação interna (ORIF) por acesso intra-oral. No acompanhamento a paciente apresentou melhora da abertura bucal e dos movimentos mandibulares sem sinais de dor ou infecção e as radiografias panorâmicas nos mostraram sinais de reparo da região da fratura óssea.

A saúde bucal durante muitos anos não teve participação na saúde pública no Brasil, porém desde que foi implementada a saúde bucal como parte do Sistema Único de Saúde tem ganhado cada vez mais atenção e uma maior abrangência. Devido aos estudos epidemiológicos como CPO-D, observou-se a grande ausência de dentes. Com a mudança nos níveis epidemiológicos da cárie, foi necessário uma mudança nas políticas de saúde, dando atenção para a ausência de dentes e aumentando a prevenção da cárie. A ausência dentária é um desafio limitador da manutenção da qualidade de vida, pois impacta na capacidade funcional mastigatória e fonatória, levando a alterações nutricionais, insatisfação estética, com efeitos psicológicos. Assim, partir de 2010, foram contemplados no SUS os procedimentos de implantes dentários e o procedimento de prótese sobre implante. Este trabalho tem por objetivo verificar as ações da implantodontia dentária nos programas de saúde bucal do SUS no estado do Paraná. O método utilizado para pesquisa foi a plataforma online disponibilizada pelo Governo Federal denominada “DATASUS”, e com classificação geográfica do estado do Paraná. Os resultados apresentados demonstram o crescente acesso da população no tratamento de ausência dentária com implantes dentários, sejam eles realizados em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

Introdução: O uso de abridores de boca pode ser necessário para o atendimento de pacientes com deficiência, como a paralisia cerebral. Acidentes com o deslocamento do elemento dental para dentro do seio maxilar são relativamente comuns na prática odontológica, porém não há relatos que relacionam esta complicação ao uso de abridores de boca. Objetivo: Apresentar um caso clínico de intrusão de primeiro molar permanente no seio maxilar, em paciente com paralisia cerebral, associado ao uso de abridor de boca do tipo Molt. Relato do caso: Paciente de 29 anos, sexo masculino, com paralisia cerebral espástica e deficiência mental, foi encaminhado ao Centro de Especialidades Odontológicas da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) para tratamento. Durante a realização de uma restauração com auxílio de abridor de boca do tipo Molt, houve a intrusão do elemento 26, em decorrência de apertamentos bruscos e repetidos sobre o abridor. Foi realizada uma cirurgia exploratória através do próprio alvéolo para a remoção do dente, o qual apresentava todas as raízes fusionadas. O alvéolo foi fechado por primeira intenção com um retalho lateral tracionado para o rebordo alveolar e suturado sem tensão. O paciente recebeu as recomendações pós-operatórias e foi medicado. O processo de cicatrização apresentou-se normal após 14 dias. Conclusão: Conclui-se que, apesar de muito importante para o atendimento de pacientes com deficiência, o uso de abridores de boca deve ser cuidadoso para evitar possíveis acidentes e complicações.

The management of patients with neurodegenerative conditions such as Alzheimer's disease presents a challenge in promoting oral health, which is mainly linked to the motor and cognitive limitations that these individuals have, making them susceptible to the development of a series of oral diseases, such as oral myiasis. The presence of larvae in the oral cavity in patients with Alzheimer's disease seems to be related to poor oral hygiene condition, to the long periods that the patient remains immobile and with the mouth ajar, facilitating the deposition of eggs. Therefore, this study aimed to report a clinical experience of a patient with Alzheimer's disease in an advanced stage and with manifestation of oral myiasis on the oral floor, vestibule bottom and inserted gum. The 81-year-old patient was debilitated, bedridden, unable to perform his activities alone, was taken to the emergency room by his caregiver, who reported having noticed the presence of larvae in the oral cavity. The patient was hospitalized and immediately administered Ivermectin, ceftriaxone and clindamycin. On the second day of hospitalization, he presented a systemic worsening due to bronchoaspiration, requiring immediate removal of the larvae under local anesthesia. Only after significant improvement in the general condition, thorough surgery was performed to debridement of the injured areas and remnants of larvae. After hospital discharge with 2-month follow-up, the patient did not have any complications related to his oral health, demonstrating that periodic follow-up to debilitated patients is an important tool for preventing opportunistic manifestations such as oral myiasis. El manejo de pacientes con afecciones neurodegenerativas como la enfermedad de Alzheimer presenta un desafío en la promoción de la salud bucal, que está principalmente ligado a las limitaciones motoras y cognitivas que tienen estos individuos, haciéndolos susceptibles al desarrollo de una serie de enfermedades bucodentales. La presencia de larvas en la cavidad oral en pacientes con enfermedad de Alzheimer parece estar relacionada con un mal estado de higiene bucal, con los largos periodos que el paciente permanece inmóvil y con la boca entreabierta, facilitando el depósito de huevos. Este estudio tuvo como objetivo reportar una experiencia clínica de un paciente con enfermedad de Alzheimer en estadio avanzado y con manifestación de miasis oral en el piso bucal, fondo del vestíbulo y encía insertada. El paciente de 81 años se encontraba debilitado, postrado en cama, incapaz de realizar sus actividades solo, fue llevado a urgencias por su cuidador, quien refirió haber notado la presencia de larvas en la cavidad bucal. El paciente fue hospitalizado y se le administró inmediatamente ivermectina, ceftriaxona y clindamicina. Al segundo día de hospitalización presentó un agravamiento sistémico por broncoaspiración, requiriendo la extracción inmediata de las larvas bajo anestesia local. Solo después de una mejora significativa en el estado general, se realizó una cirugía completa para el desbridamiento de las áreas lesionadas y los restos de larvas. Tras el alta hospitalaria con seguimiento a 2 meses, el paciente no presentó complicaciones relacionadas con su salud bucal, demostrando que el seguimiento periódico a pacientes debilitados es una herramienta importante para prevenir manifestaciones oportunistas como la miasis oral. O manejo de pacientes com condições neurodegenerativas como a doença de Alzheimer apresenta-se um desafio na promoção de saúde bucal, o que está atrelado principalmente as limitações motoras e cognitivas que tais indivíduos possuem, tornando-os susceptíveis ao desenvolvimento de uma série de doenças bucais, como a miíase oral. A presença de larvas na cavidade oral em pacientes com doença de Alzheimer parece estar relacionada a condição de higiene bucal deficiente, aos longos períodos que o paciente permanece imóvel e com a boca entreaberta, facilitando a deposição dos ovos. Diante disso, este trabalho teve o objetivo de relatar uma experiência clínica de paciente com doença de Alzheimer em estágio avançado e com manifestação de miíase oral em assoalho bucal, fundo de vestíbulo e gengiva inserida. O paciente de 81 anos encontrava-se debilitado, acamado, sem condições de realizar suas atividades sozinho, foi levado ao pronto atendimento por sua cuidadora, que relatou ter notado presença de larvas em cavidade bucal. O paciente foi internado e imediatamente instituiu-se administração de Ivermectina, ceftriaxona e clindamicina. No segundo dia de internação, apresentou uma piora sistêmica devido broncoaspiração, necessitando de remoção imediata das larvas sob anestesia local. Somente após significativa melhora da condição geral, realizou-se cirurgia minuciosa para debridamento das áreas lesionadas e de remanescentes de larvas. Após alta hospitalar com acompanhamento de 2 meses, o paciente não apresentou nenhuma intercorrência relacionada a sua saúde bucal, demonstrando que o acompanhamento periódico a pacientes debilitados é uma ferramenta importante para prevenção de manifestações oportunistas como a miíase oral.

Made available in DSpace on 2022-04-28T19:48:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2021-05-01 Department of Diagnosis and Surgery Araçatuba Dental School São Paulo State University (UNESP) Department of Diagnosis and Surgery Araçatuba Dental School São Paulo State University (UNESP)

Introducao: ­­Cisto cirurgico ciliado ou cisto maxilar pos-operatorio e uma lesao que ocorre proximo ao apice dos dentes, porem e originaria do epitelio do seio maxilar. E definido como um sequestro da membrana do seio que fica aprisionado e se prolifera, gerando uma cavidade cistica verdadeira. Tem aspecto radiografico semelhante ao cisto radicular, sendo unilocular de centro radiolucido e bordas radiopacas bem delimitadas. O tratamento e a remocao do epitelio, sendo recomendada a enucleacao cirurgica do cisto. Raramente e relatado recorrencias da lesao. Objetivo: relatar um caso clinico e a conduta adotada para resolucao do caso de cisto maxilar pos-operatorio. Relato de Caso: A paciente de genero feminino, 59 anos, leucoderma, edentada total, procurou a clinica de odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Parana para confeccao de novas proteses totais superiores e inferiores. No exame radiografico panorâmico, constatou-se uma lesao unilocular em maxila direita. Clinicamente nao apresentava nenhuma alteracao e nenhuma sintomatologia. Foi realizada a puncao da lesao, sob anestesia local, que revelou conteudo seroso. Em seguida, a lesao foi enucleada. Nao houve comunicacao com o seio maxilar. A paciente permaneceu em acompanhamento clinico e radiografico por 3 anos apresentando reparacao total da loja sem sinais de recidiva. Conclusao: O acompanhamento a longo prazo e essencial em casos de lesoes intraosseas. Mesmo pacientes edentulos necessitam de exames de imagens para avaliacao inicial, descartando alteracoes intraosseas. Descritores: Cirurgia Bucal; Cistos Osseos; Seio Maxilar. Referencias Li CC, Feinerman DM, MacCarthy KD, Woo SB. Rare mandibular surgical ciliated cysts: report of two new cases. J Oral Maxillofac Surg. 2014;72(9):1736-43. Neville BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia oral e maxilofacial. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009. Shafer WG, Hine MK, Levy BM, Tomich CE. Tratado de Patologia Bucal. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana; 1985. Yoshikawa Y, Nakajima T, Kaneshiro S, Sakaguchi M. Effective treatment of the postoperative maxillary cyst by marsupialization. J Oral Maxillofac Surg. 1982;40(8):487-91. Thio D, De S, Phelps PD, Bath AP. Maxillary sinus mucocele presenting as a late complication of a maxillary advancement procedure. J Laryngol Otol. 2003;117(5):402-3. Leung YY, Wong WY, Cheung LK. Surgical ciliated cysts may mimic radicular cysts or residual cysts of maxilla: report of 3 cases. J Oral Maxillofac Surg. 2012;70(4):e264-69. Kim J, Nam IC, Yun SH, Cho JH. A huge midline premaxillary cyst as a late complication of maxillary surgery. J Craniofac Surg. 2011;22(5):1903-5. Fernandes KS, Gallottini MHC, Felix VB, Santos PSS, Nunes FD. Surgical ciliated cyst of the maxilla after maxillary sinus surgery: a case report. Oral Sur. 2013;6(4):229-33. Kaneshiro S, Nakajima T, Yoshikawa Y, Iwasaki H, Tokiwa N. The postoperative maxillary cyst: report of 71 cases. 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A osteoporose é um distúrbio esquelético que afeta a densidade do tecido ósseo e predispõe a fraturas patológicas devido ao aumento da fragilidade. O tratamento desta condição se dá através do uso de medicamentos que podem induzir a osteonecrose dos maxilares devido a sua interferência na osteoclastogênese, por vezes com exposição e sequestro desse osso necrótico. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é um relato de caso de uma paciente, de 63 anos de idade, sob tratamento de osteoporose com alendronato de sódio por aproximadamente 10 anos, que apresentou perda dos implantes dentários devido a ocorrência de osteonecrose dos maxilares, a qual foi descoberta após tentativa de reabilitação. A paciente passou por remoção dos implantes, curetagem dos sequestros ósseos e remoção dos tecidos moles friáveis. Após 60 dias, a mesma apresentou-se com a mucosa fechada e normocorada, com ausência de exposição de tecido ósseo e dor. O que evidencia que a sequestrectomia pode ser utilizada para tratamento de MRONJ de modo efetivo e mostra a importância do reconhecimento dos fatores relacionados ao desenvolvimento desta alteração do metabolismo ósseo e suas implicações para realização de terapias reabilitadoras. Entretanto, é imperativo que os profissionais estejam atentos as possíveis alterações do tecido ósseo e do tecido mole de recobrimento, tendo em vista a meia vida longa desses medicamentos.

Os traumas frequentemente envolvem a área maxilofacial, porém os ferimentos de arma branca em face são raros. O mecanismo protetor de defesa ativa instintivamente defendendo a face de quaisquer lesões possíveis. Devido a essa incidência menor e também as diversas formas de ferimentos e objetos utilizados para tal injúria o ferimento por arma branca se torna um desafio aos cirurgiões. O cirurgião deve estar completamente familiarizado e preparado para atender essa demanda no pronto socorro. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de agressão com arma branca em face. O trauma gerado por um membro de sua família contra a mulher ocasionou um ferimento em região infraorbitária esquerda, transfixando até a região do palato onde era possível visualizar a outra extremidade da faca. Foi realizado procedimento cirúrgico sob anestesia geral para remoção do corpo estranho e síntese dos tecidos. A paciente se recuperou bem sem nenhuma complicação mais grave, somente com parestesia do nervo infraorbitário esquerdo. A paciente permaneceu em acompanhamento por dois meses e não compareceu as outras consultas pós-operatórias mais longas para uma avaliação a longo prazo.Incluir o resumo.

O herpes-zóster é uma infecção viral causada pela reativação do vírus da varicela-zóster, que acomete geralmente a população idosa. O vírus da varicela, quando em estado dormente, se localiza nos gânglios trigeminais e quando reativado pode causar lesões no rosto e vesículas intra bucais. Esta doença pode afetar com maior prevalência pacientes imunossuprimidos e caracteriza-se por erupções maculopapulares distribuídas na região do nervo afetado, causando dores intensas, tremores e até parestesia. O diagnóstico do herpes zoster geralmente é estabelecido por meio do quadro clínico apresentado pelo paciente e o tratamento é voltado aos sintomas e à causa, optando pelo uso de medicações antivirais sistêmicas e tópicas. Este artigo relata o caso de uma paciente, do sexo feminino, leucoderma, sem problemas de saúde e tratamentos imunossupressores prévios, de 56 anos de idade, que deu entrada ao pronto socorro, tendo com queixa principal a dor extra oral em hemiface direita, com evolução rápida de três dias após exodontia.

El interes por el uso de la laserterapia de baja intensidad ha surgido fuertemente entre los estudios clinicos y estudiosos, con el fin de comprehender el potencial de las interacciones de la luz laser y, en particular, para bioestimular los procesos de regeneracion de los tejidos, controlar el proceso inflamatorio y el dolor. El objetivo del presente trabajo es realizar una revision integrativa con el objetivo de discutir la eficacia de la laserterapia de baja intensidad en la practica odontologica. Para eso, utilizamos articulos cientificos de las bases de datos Scielo y Pubmed. Fueron seleccionados 19 articulos, los cuales se encuadran en los siguientes criterios de inclusion: publicaciones de los ultimos 10 anos, articulos que evaluen la efectividad en la mejora del dolor, edema, trismo, parestesia y estudios in vitro relacionados a la aplicabilidad de la laserterapia. No fueron considerados articulos con mas de 10 anos y estudios que no envuelvan aplicacion de laserterapia de baja intensidad. Los resultados de esa revision integrativa sugieren nuevos ensayos clinicos randomizados para comprobar su efectividad en la practica clinica. Por lo tanto, segun la literatura consultada, la laserterapia de baja intensidad se mostro eficaz en diferentes aplicaciones y en otros elementos, como en la regeneracion de tejido y en el control de procesos inflamatorios. Sin embargo, es necesario realizar nuevos estudios, pues investigaciones especificas con el fin de evaluar la efectividad de la laserterapia en el dolor, edema, trismo y parestesia son escasas y carecen de protocolos especificos para su uso.