Submitted by Eliana CEH/B (liliprata2000@gmail.com) on 2021-10-28T19:38:45Z No. of bitstreams: 1 Tese - Renata Ferreira Vieira - 2020 - Completa.pdf: 6099304 bytes, checksum: 831660c2d75ef156341e19f0ebb605e7 (MD5) Made available in DSpace on 2021-10-28T19:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Renata Ferreira Vieira - 2020 - Completa.pdf: 6099304 bytes, checksum: 831660c2d75ef156341e19f0ebb605e7 (MD5) Previous issue date: 2020-07-08 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq In Brazil in the 1890s, in the light of the success of the spicy and satirical press, there was an expansion of the publishing market with increasing sales of popular books, including pornographic and naturalistic novels. In bookstore ads and periodic press comments, these books were called “books for men” or “happy reading”, a more comprehensive expression that we adopted in the title of the work. The expression “happy reading” was adopted by the book trade of the end of the 19th century to designate books that caused “euphoria and sensations” in the public, due to the licentious content and, especially, to the fun and pleasant character of the entertainment language used in these books, borrowed from the Renaissance humanism of Boccaccio, Rabelais and Aretino and from libertine literature of the 18th century. The research aims to get to know the the writings of the “happy books”, focusing on the study of the Works derived the column “O Filhote”, published at the Gazeta de Notícias: Álbum de Caliban (1897-1898), by Caliban, pseudonym of Coelho Neto, (1864-1934), Pimentões (Rimas d 'O Filhote), by Puff and Puck, respective pseudonyms of Guimarães Passos (1867-1909) and Olavo Bilac (1865-1918), Filhotadas (Casos galantes d'O Filhote) and Casos alegres: histórias para gente sorumbática (1905), by Pierrot, pseudonym of Pedro Rabelo (1868-1905). With the exception of except Filhotadas, all the books have been published by Livraria Laemmert & C., one of the oldest and most respected in the country. To fulfill the objectives of the work, the research raises information about the authors and their relationship with the “happy reading” market, between the decades of the end of the 19th century and the beginning of the 20th, in the Collection of the Brazilian Digital Library of the National Library, through the theoretical assumptions of the history of books and reading (CHARTIER, 1990) En Brasil en la década de 1890, a la luz del éxito de la prensa picante y satírica, hubo una expansión del mercado editorial con el aumento de las ventas de libros populares, incluidas novelas pornográficas y naturalistas. En los anuncios de la librería y comantarios periódicos de prensa, estos libros se llamaban “libros para hombres” o “lectura alegre”, una expresión más completa que adoptamos en el título de la obra. La expresión “lectura alegre” fue adoptada por el comercio de libros de finales del siglo XIX para designar libros que causaban “euforia y sensaciones” en el público lector, debido al contenido licencioso y, especialmente, al carácter divertido y agradable del lenguaje de entretenimiento utilizado en estos libros, retomado del humanismo renacentista de Boccaccio, Rabelais y Aretino y de la literatura libertina del siglo XVIII. La investigación tiene como objetivo conocer la literatura de la "lectura alegre", centrándose en el estudio de los libros de la columna “O Filhote”, de la Gazeta de Notícias: Álbum de Caliban (1897-1898), de Caliban, seudónimo de Coelho Neto, (1864-1934), Pimentões (Rimas d 'O Filhote), de Puff and Puck, respectivos seudónimos de Guimarães Passos (1867-1909) y Olavo Bilac (1865-1918), Filhotadas (Casos galantes d'O Filhote) y Casos alegres: histórias para gente para sorumbática (1905), de Pierrot, seudónimo de Pedro Rabelo (1868- 1905). Com la excepción de Filhotadas, todos os libros fueron publicados por Livraria Laemmert & C., una de las más antiguas y respetadas del país. Para cumplir con los objetivos del trabajo, la investigación plantea información sobre los autores y su relación con el mercado de la “lectura alegre”, entre las décadas de finales del siglo XIX y principios del XX, en la Colección de la Biblioteca Digital Brasileña de la Biblioteca Nacional, a través de los supuestos teóricos de la historia de los libros y la lectura (CHARTIER, 1990) No Brasil na década de 1890, à luz do sucesso da imprensa picante e satírica, ocorre uma expansão do mercado editorial com as vendas crescentes de livros populares, entre eles os pornográficos e os romances naturalistas. Nos anúncios das livrarias e comentários na imprensa periódica, esses livros eram chamados de “livros para homens” ou “leitura alegre”, expressão mais abrangente que adotamos no título do trabalho. A expressão “leitura alegre” foi adotada pelo comércio livreiro do fim do século XIX para designar livros que causavam “euforias e sensações” no público leitor, devido ao conteúdo licencioso e, especialmente, ao caráter divertido e prazeroso da linguagem de entretenimento, retomado do humanismo renascentista de Boccaccio, Rabelais e Aretino, e da literatura libertina do século XVIII. A pesquisa objetiva conhecer a literatura da “leitura alegre”, tendo como foco de interesse o estudo dos livros oriundos da coluna “O Filhote”, da Gazeta de Notícias: Álbum de Caliban (1897-1898), de Caliban, pseudônimo de Coelho Neto, (1864-1934); Pimentões (Rimas d’ O Filhote), de Puff e Puck, respectivos pseudônimos de Guimarães Passos (1867-1909) e Olavo Bilac (1865-1918); Filhotadas (Casos galantes d’O Filhote) e Casos alegres: histórias para gente sorumbática (1905), de Pierrot, pseudônimo de Pedro Rabelo (1868- 1905). Com exceção de Filhotadas, todos os livros foram publicados pela Livraria Laemmert &C., uma das mais antigas e conceituadas do país. Para cumprir os objetivos do trabalho, a pesquisa levanta informações sobre os autores e sua relação com o mercado da “leitura alegre”, entre as décadas do final do século XIX e a inicial do XX, no Acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional, por meio dos pressupostos teóricos da história do livro e da leitura (CHARTIER, 1990)