The purpose of this paper is to encourage a reflection on the use of anonymous witness evidence by the European Court of Human Rights. An analysis of the leading cases solved by the Strasbourg judges will provide an overview of the European case law developments on such a delicate topic, considering how the accused’s right of defence is seriously impaired when anonymous depositions are admitted in proceedings. The Court’s most recent decisions on this topic do create some concern. They represent a considerable step backward in the guaranteed right to confrontation, which, especially when dealing with anonymity, does not seem acceptable. While there is no question on the need to protect persons other than the accused in criminal proceedings and on the urgency to safeguard the safety of witnesses, when in danger, and preserve the source of evidence, on the other hand, it is hard to imagine what “counterbalancing procedures” could compensate for all that the accused is denied when the identity of the person making incriminating statements against him/her is concealed. It is, therefore, a matter of making a civilised choice, and of asking ourselves whether in a trial that still aspires to be defined as “fair”, anonymous incriminations may be tolerated., Il presente lavoro propone una riflessione sull’utilizzo della testimonianza anonima da parte della Corte europea dei diritti dell’uomo. L’analisi dei principali leading cases,risolti dai giudici di Strasburgo, permetterà di cogliere l’evoluzione della giurisprudenza europea su un tema così delicato a causa della grave menomazione che subisce il diritto di difesa dell’accusato quando sono impiegate all’interno del processo le testimonianze anonime. Le ultime sentenze intervenute su questo specifico tema preoccupano perché confermano il progressivo arretramento da parte della Corte europea sulla fondamentale garanzia del contraddittorio. Se, da un lato, si condivide la necessità di tutelare, all’interno del processo penale, diritti di soggetti diversi dall’imputato e si riconosce l’urgenza, a fronte di una situazione di pericolo per il testimone, di salvaguardarne l’incolumità e di preservare la fonte di prova, dall’altro, tuttavia, non si comprende, infatti, quale “counterbalancing procedures” possa restituire all’imputato ciò che gli viene tolto in termini di difesa non comunicandogli l’identità del testimone. Si tratta, allora, di compiere una scelta di civiltà domandandosi se in un processo che vuole continuare a definirsi «equo» l’accusa anonima possa essere tollerata., O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a utilização da testemunha anônima por parte do Tribunal Europeu de Direitos Humanos. A análise dos principais leading cases, resolvidos pelos juízes de Estrasburgo, permitirá compreender a evolução da jurisprudência europeia sobre essa temática delicada em razão de graves violações ao direito de defesa do acusado quando são empregadas no processo as testemunhas anônimas. As últimas sentenças pronunciadas sobre esse específico ponto preocupam porque confirmam o progressivo regresso por parte do Tribunal europeu em relação à fundamental garantia do contraditório. Se, por um lado, reconhece-se a necessidade de tutelar, dentro do processo penal, direitos de sujeitos além do imputado e percebe-se a urgência, diante de uma situação de perigo para a testemunha, de tutelar a sua incolumidade e de preservar a fonte de prova, por outro, todavia, não se compreende quais “counterbalancing procedures” podem devolver ao imputado aquilo que lhe é tirado em termos de defesa ao não lhe revelar a identidade da testemunha. Trata-se, então, de realizar uma escolha de civilidade questionando-se se em um processo que queira continuar a sse definir “equitativo” a acusação anônima pode ser tolerada.