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O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV) são responsáveis por importantes doenças infectocontagiosas em felinos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência e os aspectos epidemiológicos das infecções por FIV e FeLV em um hospital veterinário universitário. Realizou-se um levantamento epidemiológico dos casos de infecção pelo FIV e FeLV, diagnosticados no serviço de clínica médica do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA (Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil), a partir da análise dos prontuários de felinos admitidos durante o período de outubro de 2011 a julho de 2016. As fichas dos animais positivos foram revisadas para colher os dados epidemiológicos de cada animal, estilo de vida, sinais clínicos e distúrbios associados, e instituição de terapia específica. Distribuíram-se os dados em frequências absolutas e percentuais. De um total de 1.752 gatos atendidos, apenas 159 animais (9,07%) foram submetidos ao teste para FIV e FeLV. Trinta e nove felinos (24%) tiveram resultado reagente para FIV e apenas um gato (0,6%) foi reagente para FeLV, o qual também estava coinfectado com o FIV. A população FIV positivo estudada foi caracterizada por ser composta, em sua maioria, por machos, sem raça definida, acima de seis anos de idade e com acesso livre à rua. 90% desses animais estavam apresentando algum sintoma ou distúrbio clínico associado a essa retrovirose. A terapia específica para o FIV foi instituída em apenas um animal avaliado (2,56%). Os resultados do presente trabalho caracterizaram o perfil epidemiológico dos gatos acometidos pelo FIV na cidade de Mossoró. Ressalta-se que esse conhecimento é de fundamental importância para que o clínico seja capaz de diagnosticar, manejar e atuar na prevenção de tal enfermidade.

O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV) são responsáveis por importantes doenças infectocontagiosas em felinos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência e os aspectos epidemiológicos das infecções por FIV e FeLV em um hospital veterinário universitário. Realizou-se um levantamento epidemiológico dos casos de infecção pelo FIV e FeLV, diagnosticados no serviço de clínica médica do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA (Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil), a partir da análise dos prontuários de felinos admitidos durante o período de outubro de 2011 a julho de 2016. As fichas dos animais positivos foram revisadas para colher os dados epidemiológicos de cada animal, estilo de vida, sinais clínicos e distúrbios associados, e instituição de terapia específica. Distribuíram-se os dados em frequências absolutas e percentuais. De um total de 1.752 gatos atendidos, apenas 159 animais (9,07%) foram submetidos ao teste para FIV e FeLV. Trinta e nove felinos (24%) tiveram resultado reagente para FIV e apenas um gato (0,6%) foi reagente para FeLV, o qual também estava coinfectado com o FIV. A população FIV positivo estudada foi caracterizada por ser composta, em sua maioria, por machos, sem raça definida, acima de seis anos de idade e com acesso livre à rua. 90% desses animais estavam apresentando algum sintoma ou distúrbio clínico associado a essa retrovirose. A terapia específica para o FIV foi instituída em apenas um animal avaliado (2,56%). Os resultados do presente trabalho caracterizaram o perfil epidemiológico dos gatos acometidos pelo FIV na cidade de Mossoró. Ressalta-se que esse conhecimento é de fundamental importância para que o clínico seja capaz de diagnosticar, manejar e atuar na prevenção de tal enfermidade.

A mielografia é utilizada no diagnóstico de doenças da coluna vertebral e medula espinhal. As indicações são suspeitas de lesões medulares não visualizadas em radiografias simples. Suas contraindicações são em pacientes com doenças infecciosas ou que sofreram trauma recente. Se comparada a outros métodos imaginológicos em cães, apresenta a vantagem de ter baixo custo do exame e de manutenção. Como desvantagem, apresenta maior tempo para a realização do exame, risco de convulsão e óbito. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a população de cães submetidos à mielografia de acordo com os fatores: gravidade da lesão, raça, idade, sexo, estado reprodutivo, dieta, peso, doenças anteriores, região do canal vertebral acometido, localização na medula espinhal/meninge, causas dos sinais radiográficos e possíveis implicações. A base de dados foi a análise de prontuários e mielografias de 61 cães com suspeita de doença da coluna vertebral, medula espinhal e/ou meninges no período de janeiro de 2003 à dezembro de 2012. Os resultados mostram que a maioria dos pacientes apresentaram lesão grau 1. Cães sem raça definida foram os de maior prevalência. As idades com maior frequência foram 6 e 10 anos (média = 7,6 anos). Em relação ao sexo e estado reprodutivo, os machos não castrados foram mais acometidos. A ração comercial foi a mais frequente. O peso corpóreo entre 6 a 15 kg foi o mais significativo. A maioria não apresentou doenças anteriores. A região toracolombar foi a mais avaliada. A maioria das lesões eram extramedulares, e as causas em sua maior parte foram discopatias. As implicações da mielografia não foram significativas. Pode-se constatar que os dados em nosso meio tendem a se assemelhar com a literatura consultada, porém a literatura internacional tem pesquisado exames mais sensíveis, como tomografia computadorizada e ressonância magnética., Myelography is a radiological contrast examination technique frequently used in the diagnosis of vertebral spine and spinal cord disorders. The procedure involves inserting a needle with subsequent injection of contrast medium, which delimits the spinal cord. The main indication is suspected spinal injuries not visualized on plain radiographs. Myelography is effective in the identification of the location of the lesion but is contraindicated in patients with infectious diseases or who have recently experienced trauma. Advantages of myelography are cost effectiveness in both the examination procedure and maintenance of equipment, and delivery of quality images, compared with other imaging methods in dogs. Disadvantages include a relatively long examination procedure, the need for general anesthesia, and the risk of seizures or death. The aim of this study was to characterize a population of dogs undergoing myelography according to the following factors: severity of injury, breed, age, sex, reproductive status, diet, weight, previous illnesses, vertebral region evaluated, lesion location in spinal cord or meninges, cause of radiographic signs, and possible complications. The database was created from information in medical records, and included 61 dogs with suspected disorders of the vertebral spine, spinal cord, and/or meninges that underwent myelography at the Unidade Hospitalar para Animais de Companhia of Pontifícia Universidade Católica do Paraná from January 2003 through December 2012. The results indicate that the most common degree of injury severity was Grade 2 (39.34% of the patients). The most prevalent breeds were mixed breed dogs (22.58%) and the dachshund (18.03%). Ages with higher frequency were 6 and 10 years (average, 7.6 years). According to sex and reproductive status, intact male (42.62%) and female (36.06%) dogs were most affected. The commercial (50.82%) and mixed (44.26%) diets were the most common diets. The body weight between 6 and 15 kg (37.