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Atualmente o dia a dia das crianças está repleto de elementos stressantes com os quais elas têm que lidar. A relaxação, enquanto prática de mediação corporal, privilegia a consciência e regulação tónico-emocional e compreende diferentes técnicas que diminuem o impacto dos efeitos negativos do stresse no cérebro em desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar as intervenções baseadas em métodos de relaxação que se realizam, atualmente, em meio escolar, para crianças em educação pré-escolar e no 1º ciclo de escolaridade, na perspetiva de promoção de saúde e bem-estar.Trata-se de uma revisão sistemática da literatura a partir de publicações e de termos previamente definidos. Os seis artigos obtidos e que constituem o corpus de estudo passaram por cinco etapas de filtragem. Foram analisados quanto à abordagem que fazem de relaxação, à tipologia da intervenção, às técnicas utilizadas e aos resultados encontrados. Os resultados sugerem que o conceito de relaxação pode ser utilizado em diferentes perspetivas, e que a relaxação para crianças promove a redução de sintomas manifestos de ansiedade, a melhoria de funções autónomas, a autonomia e iniciativa da criança, as interações com os outros, o desenvolvimento socio-emocional e da memória de curto prazo. As intervenções baseadas em métodos de relaxação em contexto escolar, numa abordagem de prevenção primária universal, contribuem para uma escola promotora de saúde, favorecem o desenvolvimento integral da criança e promovem competências para a vida, Nowadays, children’s daily lives are full of stressful elements that they have to deal with. As a practice of body mediation, relaxation privileges awareness and tonic-emotional regulation and comprises different techniques that reduce the impact of stress negative effects on the developing brain. This study aimed to identify and characterise school interventions based on relaxation methods for pre-school and elementary school children to promote health and well-being. It is a systematic literature review based on publications and on terms previously defined. The obtained six papers that make up the corpus of the study went through five filtering steps. The papers were analysed regarding their approach to relaxation, the type of intervention, the techniques used and the results obtained. The results suggest that the concept of relaxation can be used from different perspectives and that relaxation for children promotes the reduction of visible symptoms of anxiety, the improvement of autonomous functions, the child’s autonomy and initiative, the interactions with others, the socio-emotional development and short-term memory development. The interventions based on relaxation methods in a school context/setting, carried out in a universal primary prevention approach, contribute to a health-promoting school favouring the child’s integral development and promote life skills, Actualmente, el día a día de niños y niñas está repleto de elementos estresantes y con los cuales deben batallar. La relajación, como práctica de mediación corporal, privilegia la consciencia y regulación tónico-emocional y comprende diferentes técnicas que disminuyen el impacto de los efectos negativos del estrés en un cerebro en pleno desarrollo. El objetivo de este estudio fue identificar y caracterizar las intervenciones basadas en métodos de relajación que se realizan, actualmente, en el contexto escolar, con alumnado de preescolar y en el primer ciclo de escolaridad, desde la perspectiva de la promoción de la salud y el bienestar. Se trata de una revisión sistemática de la literatura a partir de publicaciones y de términos previamente definidos. El análisis de los seis artículos que forman el corpus de estudio pasó por cinco etapas de filtrado. Fueron analizados en relación a la forma de estudio de la relajación, el tipo de intervención, las técnicas utilizadas y los resultados encontrados. Los resultados sugieren que el concepto de relajación puede ser utilizado desde diferentes perspectivas y como metodología que promueve la reducción de síntomas manifiestos de ansiedad en niños y niñas, la mejora de sus funciones autónomas, su iniciativa y autonomía, las interacciones con los demás, el desarrollo socio-emocional y de la memoria a corto plazo. Las intervenciones basadas en métodos de relajación en el contexto escolar, desde una perspectiva de prevención primaria universal, contribuyen a una visión de la escuela promotora de la salud, favorecen el desarrollo integral del alumnado y promueven competencias para la vida

Modeling must be considered as an important analytical tool inside the different areas of physical geography. This paper discusses the general usage of models in physical geography, focusing on their theoretical basis, potential applications and major future challenges. Models applied to studies concentrated on prediction, retrodiction and hypothesis testing are presented. Here, main emphasis is on mathematical models, including those based on empirical, deterministic and stochastic relationships, discussing the potentialities and limitations of concentrated and distributed models, as well as those associated with transient and steady-state models. In parallel, the differences related to the steps of parameterization, calibration, validation and verification during the modeling processes are presented. At the end, the main problems and challenges required to achieve an effective usage of the modeling tools in physical geography are discussed, especially those focusing on the relationships between modeling and scientific methodology, the question of equifinality and the determination of the associated uncertainties. In fact, the review presented here shows that models with high prediction success may not necessarily represent “good models” in theoretical aspects. In order to continue its consolidation as an important analytical tool inside the different physical geography fields, model users need to focus on achieve a better understanding both on the mechanisms controlling the system to be modelled and the model itself, in terms of its internal structure and the associated hypotheses. Otherwise, the model user will be only a “software pilot”, wasting the opportunity of turning the beautiful resulting maps in effective tools of scientific analyses., A modelagem vem se consolidando como importante ferramenta de análise nos diferentes campos da geografia física. Este artigo busca uma reflexão sobre o uso de modelos na geografia física, discutindo suas bases teóricas, as principais potencialidades de aplicação e os maiores desafios a serem enfrentados. São aqui discutidos modelos voltados para a predição, para a retrodição e para o teste de hipóteses. Ênfase é dada à análise dos modelos matemáticos, sejam eles empíricos, determinísticos ou mesmo estocásticos, discutindo as vantagens e desvantagens do uso de modelos concentrados ou distribuídos, assim como transientes ou de equilíbrio. As diferenças entre as etapas de parametrização, calibração, validação e verificação durante o desenvolvimento de modelos são apresentadas e discutidas. Por último, são apresentados alguns dos principais problemas e desafios associados a um efetivo emprego de modelos na geografia física, com destaque para as relações entre modelagem e metodologia científica, a questão da equifinalidade e a determinação das incertezas envolvidas. A discussão aqui apresentada destaca que modelos com elevado grau de acerto não necessariamente representam “bons modelos” em termos conceituais. Para que a modelagem continue se consolidando como importante ferramenta de análise nos diversos campo da geografia física, torna-se fundamental que os usuários se dediquem à compreensão tanto do funcionamento do sistema a ser modelado quanto do modelo em si utilizado, seja em termos de sua estrutura interna ou das hipóteses ali envolvidas. Caso contrário, o usuário se tornará apenas um “piloto de software”, perdendo a oportunidade de transformar os bonitos mapas gerados em efetivas ferramentas de análise científica.

Modeling must be considered as an important analytical tool inside the different areas of physical geography. This paper discusses the general usage of models in physical geography, focusing on their theoretical basis, potential applications and major future challenges. Models applied to studies concentrated on prediction, retrodiction and hypothesis testing are presented. Here, main emphasis is on mathematical models, including those based on empirical, deterministic and stochastic relationships, discussing the potentialities and limitations of concentrated and distributed models, as well as those associated with transient and steady-state models. In parallel, the differences related to the steps of parameterization, calibration, validation and verification during the modeling processes are presented. At the end, the main problems and challenges required to achieve an effective usage of the modeling tools in physical geography are discussed, especially those focusing on the relationships between modeling and scientific methodology, the question of equifinality and the determination of the associated uncertainties. In fact, the review presented here shows that models with high prediction success may not necessarily represent “good models” in theoretical aspects. In order to continue its consolidation as an important analytical tool inside the different physical geography fields, model users need to focus on achieve a better understanding both on the mechanisms controlling the system to be modelled and the model itself, in terms of its internal structure and the associated hypotheses. Otherwise, the model user will be only a “software pilot”, wasting the opportunity of turning the beautiful resulting maps in effective tools of scientific analyses., A modelagem vem se consolidando como importante ferramenta de análise nos diferentes campos da geografia física. Este artigo busca uma reflexão sobre o uso de modelos na geografia física, discutindo suas bases teóricas, as principais potencialidades de aplicação e os maiores desafios a serem enfrentados. São aqui discutidos modelos voltados para a predição, para a retrodição e para o teste de hipóteses. Ênfase é dada à análise dos modelos matemáticos, sejam eles empíricos, determinísticos ou mesmo estocásticos, discutindo as vantagens e desvantagens do uso de modelos concentrados ou distribuídos, assim como transientes ou de equilíbrio. As diferenças entre as etapas de parametrização, calibração, validação e verificação durante o desenvolvimento de modelos são apresentadas e discutidas. Por último, são apresentados alguns dos principais problemas e desafios associados a um efetivo emprego de modelos na geografia física, com destaque para as relações entre modelagem e metodologia científica, a questão da equifinalidade e a determinação das incertezas envolvidas. A discussão aqui apresentada destaca que modelos com elevado grau de acerto não necessariamente representam “bons modelos” em termos conceituais. Para que a modelagem continue se consolidando como importante ferramenta de análise nos diversos campo da geografia física, torna-se fundamental que os usuários se dediquem à compreensão tanto do funcionamento do sistema a ser modelado quanto do modelo em si utilizado, seja em termos de sua estrutura interna ou das hipóteses ali envolvidas. Caso contrário, o usuário se tornará apenas um “piloto de software”, perdendo a oportunidade de transformar os bonitos mapas gerados em efetivas ferramentas de análise científica.

Modeling must be considered as an important analytical tool inside the different areas of physical geography. This paper discusses the general usage of models in physical geography, focusing on their theoretical basis, potential applications and major future challenges. Models applied to studies concentrated on prediction, retrodiction and hypothesis testing are presented. Here, main emphasis is on mathematical models, including those based on empirical, deterministic and stochastic relationships, discussing the potentialities and limitations of concentrated and distributed models, as well as those associated with transient and steady-state models. In parallel, the differences related to the steps of parameterization, calibration, validation and verification during the modeling processes are presented. At the end, the main problems and challenges required to achieve an effective usage of the modeling tools in physical geography are discussed, especially those focusing on the relationships between modeling and scientific methodology, the question of equifinality and the determination of the associated uncertainties. In fact, the review presented here shows that models with high prediction success may not necessarily represent “good models” in theoretical aspects. In order to continue its consolidation as an important analytical tool inside the different physical geography fields, model users need to focus on achieve a better understanding both on the mechanisms controlling the system to be modelled and the model itself, in terms of its internal structure and the associated hypotheses. Otherwise, the model user will be only a “software pilot”, wasting the opportunity of turning the beautiful resulting maps in effective tools of scientific analyses., A modelagem vem se consolidando como importante ferramenta de análise nos diferentes campos da geografia física. Este artigo busca uma reflexão sobre o uso de modelos na geografia física, discutindo suas bases teóricas, as principais potencialidades de aplicação e os maiores desafios a serem enfrentados. São aqui discutidos modelos voltados para a predição, para a retrodição e para o teste de hipóteses. Ênfase é dada à análise dos modelos matemáticos, sejam eles empíricos, determinísticos ou mesmo estocásticos, discutindo as vantagens e desvantagens do uso de modelos concentrados ou distribuídos, assim como transientes ou de equilíbrio. As diferenças entre as etapas de parametrização, calibração, validação e verificação durante o desenvolvimento de modelos são apresentadas e discutidas. Por último, são apresentados alguns dos principais problemas e desafios associados a um efetivo emprego de modelos na geografia física, com destaque para as relações entre modelagem e metodologia científica, a questão da equifinalidade e a determinação das incertezas envolvidas. A discussão aqui apresentada destaca que modelos com elevado grau de acerto não necessariamente representam “bons modelos” em termos conceituais. Para que a modelagem continue se consolidando como importante ferramenta de análise nos diversos campo da geografia física, torna-se fundamental que os usuários se dediquem à compreensão tanto do funcionamento do sistema a ser modelado quanto do modelo em si utilizado, seja em termos de sua estrutura interna ou das hipóteses ali envolvidas. Caso contrário, o usuário se tornará apenas um “piloto de software”, perdendo a oportunidade de transformar os bonitos mapas gerados em efetivas ferramentas de análise científica.

Modeling must be considered as an important analytical tool inside the different areas of physical geography. This paper discusses the general usage of models in physical geography, focusing on their theoretical basis, potential applications and major future challenges. Models applied to studies concentrated on prediction, retrodiction and hypothesis testing are presented. Here, main emphasis is on mathematical models, including those based on empirical, deterministic and stochastic relationships, discussing the potentialities and limitations of concentrated and distributed models, as well as those associated with transient and steady-state models. In parallel, the differences related to the steps of parameterization, calibration, validation and verification during the modeling processes are presented. At the end, the main problems and challenges required to achieve an effective usage of the modeling tools in physical geography are discussed, especially those focusing on the relationships between modeling and scientific methodology, the question of equifinality and the determination of the associated uncertainties. In fact, the review presented here shows that models with high prediction success may not necessarily represent “good models” in theoretical aspects. In order to continue its consolidation as an important analytical tool inside the different physical geography fields, model users need to focus on achieve a better understanding both on the mechanisms controlling the system to be modelled and the model itself, in terms of its internal structure and the associated hypotheses. Otherwise, the model user will be only a “software pilot”, wasting the opportunity of turning the beautiful resulting maps in effective tools of scientific analyses., A modelagem vem se consolidando como importante ferramenta de análise nos diferentes campos da geografia física. Este artigo busca uma reflexão sobre o uso de modelos na geografia física, discutindo suas bases teóricas, as principais potencialidades de aplicação e os maiores desafios a serem enfrentados. São aqui discutidos modelos voltados para a predição, para a retrodição e para o teste de hipóteses. Ênfase é dada à análise dos modelos matemáticos, sejam eles empíricos, determinísticos ou mesmo estocásticos, discutindo as vantagens e desvantagens do uso de modelos concentrados ou distribuídos, assim como transientes ou de equilíbrio. As diferenças entre as etapas de parametrização, calibração, validação e verificação durante o desenvolvimento de modelos são apresentadas e discutidas. Por último, são apresentados alguns dos principais problemas e desafios associados a um efetivo emprego de modelos na geografia física, com destaque para as relações entre modelagem e metodologia científica, a questão da equifinalidade e a determinação das incertezas envolvidas. A discussão aqui apresentada destaca que modelos com elevado grau de acerto não necessariamente representam “bons modelos” em termos conceituais. Para que a modelagem continue se consolidando como importante ferramenta de análise nos diversos campo da geografia física, torna-se fundamental que os usuários se dediquem à compreensão tanto do funcionamento do sistema a ser modelado quanto do modelo em si utilizado, seja em termos de sua estrutura interna ou das hipóteses ali envolvidas. Caso contrário, o usuário se tornará apenas um “piloto de software”, perdendo a oportunidade de transformar os bonitos mapas gerados em efetivas ferramentas de análise científica.