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Este artigo visa empreender uma revisão das concepções e abordagens teóricas que rondaram e rondam ainda os acontecimentos que compreenderam o período de maio-junho de 1968 na França. Através do levantamento de diversos eventos históricos e das mobilizações que se deram principalmente a partir da reação de estudantes, operários e camponeses quanto às políticas adotadas pelo governo francês à época, são visitadas parte das ações tomadas pelos diversos grupos em questão, seja individual ou coletivamente para se chegar a redefinições que garantam perspectivas que, necessariamente, levem em conta a heterogeneidade e a multiplicidade intrínsecas aos movimentos ocorridos então.