1. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE CAMINHADA NOS FATORES DE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS: EQUILÍBRIO, FORÇA E AGILIDADE -- RESULTADOS PRELIMINARES.
- Author
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Monteiro, L., Ramalho, F., Morgado, S., and Bento, T.
- Abstract
A participação em programas de exercício controlado parece ser uma boa forma de combater os fatores de risco de queda intrínsecos e com a população cada vez mais envelhecida é importante o seu combate para que haja melhor qualidade de vida do idoso. O objetivo foi avaliar os efeitos de um programa de caminhada nos fatores de risco de queda em idosos, concretamente no equilíbrio, força e agilidade. A amostra foi constituída por doze idosos, dois do sexo masculino e dez do sexo feminino, apresentando idades compreendidas entre os 62 e os 83 anos. Os participantes foram agrupados num grupo experimental e acompanhados por um profissional de exercício uma vez por semana durante sessenta minutos, e avaliados em três momentos distintos (Outubro; Janeiro; Junho). Das avaliações constaram testes de aptidão funcional e atividade física. O questionário de atividade física indicou que entre os momentos 1-2 existiram diferenças na atividade física praticada durante o dia-a-dia, verificando-se aumentos nos valores do score de atividade física vigorosa, caminhada, movimento e posição bípede. No score da posição sentada, registou-se uma ligeira diminuição demonstrando assim menor sedentarismo nos participantes. Na utilização do pedómetro conseguimos observar que a maioria dos sujeitos entre o momento 1-2 houve um aumento do número de passos dados. Na análise longitudinal constatou-se que a evolução positiva registada nas médias da variável Marcha, que apresenta um valor inicial de 88,25±19.4 ciclos para final de 100,5±23.30 ciclos, (0.026 ≤ 0.05). Dos resultados obtidos podemos constatar que o programa de caminhada ao ser aplicado na população idosa regista resultados positivos em alguns fatores de risco de queda. A atividade física aumenta e a capacidade cardiorrespiratória melhora, fazendo assim com que a haja melhoria ao nível da qualidade de vida de cada idoso, tendo em conta a correção do sedentarismo. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2016