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Este livro aborda a nova geração pós-golpe militar que acreditava estar ajudando a fazer revolução a partir do interior. Pode-se dizer que, para uma cidade pequena encravada na Zona da Mata Mineira, havia produzido um número substancial de pessoas com ideais de mudança. A cada palavra de ordem, um grito unindo e abrindo caminho numa comunidade conservadora. A narrativa passa pelo fim do MDB Jovem à formação do PT. Todo o radicalismo inicial, aos poucos, ia se arrefecendo com o passar do tempo. Divergências internas iam sendo abrandadas sem aprofundamento em nome da preservação e unidade do PT. Com o passar do tempo, um grupo organizado fora do partido ia conseguindo discretamente e até usando da truculência para eliminar pessoas simples. Os insatisfeitos passaram a deixar o partido e tal grupo (que há muito vinha solapando os ideais) era liderado pela pessoa'discreta'do Luiz Dulci e seu irmão cão bravo, Marcelo. Foi um trabalho árduo, mas que implicava pela natureza agressiva em que não havia perigo de uma disputa acirrada, que então iniciei juntando as peças de um quebra-cabeça para entender o que vinha pronto e articulado de fora para dentro. Assim, coube a mim tentar traduzir o neofascismo e denunciá-lo. Este livro vem ajudar a completar PT: A Face Oculta do Fascismo.

A formação do PT, quando a Ditadura já havia cumprido o seu papel entreguista, vem em bases de um forte discurso e práticas, que no interior causava espanto, medo e reação por parte das Oligarquias. Do lado dos petistas, era o sentimento da revolução e do socialismo. Esse estágio passou rápido e, com ele, o foco nas eleições e o esvaziamento da luta (essa parte está registrada em outro livro intitulado Da Ditadura À Democracia). Num primeiro momento o grito de'Anistia','diretas já'. Patrão, trabalhador, salário, pelego... Em pouco tempo, a formação de alianças com fascistas diversos (onde a cúpula do PT, usava e abusava de militantes ingênuos, como faz até hoje). A ação de fascistas dentro do PT, com poder, é claro, passava a ceifar cabeças opositoras ao autoritarismo. Assim a face oculta do fascismo acabou se revelando na pessoa de seu criador, o General Golbery e seus comandados. Este livro abre a polêmica de muita coisa trabalhada nos bastidores e um alerta aos petistas ingênuos e fiéis ao Lulismo sem causa aparente. Por outro lado, fica o teatro conjuntural, na colaboração de classes e, a criação de uma linha imaginária traçando dois lados: Bolsonaro e Lula, taxando um partido burguês de esquerda comunista. Nessa aliança sinistra, o povo fica obrigado a ver dois lados que não existem.

On croyait la question de la laïcité québécoise depuis longtemps rangée dans les archives de nos disputes politiques. Or, depuis 2006, un débat d'une rare intensité a déchiré les Québécois et ramené la question de la religion au premier plan au point de faire de la laïcité la controverse politique de la décennie. Guillaume Lamy, chercheur indépendant et journaliste du monde universitaire, a entrepris de remonter aux racines de cette controverse. Il a épluché toutes les interventions qui ont été écrites sur l'enjeu de la laïcité au Québec depuis la résurgence de ce débat au xxie siècle à travers les accommodements raisonnables, la commission Bouchard Taylor, le programme Éthique et culture religieuse et la charte des valeurs. Cette controverse a considérablement changé le paysage politique, constate-t-il, au point de réorganiser les clivages politiques en de nouveaux camps où se retrouvent côte à côte des penseurs de droite et de gauche, des fédéralistes et des souverainistes. Le débat a ouvert un fossé au centre des fondations souverainistes, progressistes et aussi chez les féministes québécoises qui se sont divisées sur le modèle d'encadrement de la religion au Québec. Trois familles de pensées forment de nouveaux carrefours idéologiques où se sont regroupés des conservateurs, des républicains civiques et des penseurs libéraux, observe l'auteur dans sa volonté de cartographier les forces en présence. Cet essai d'une grande pertinence contribue à enfin mettre de l'ordre dans le chaos de cette controverse.

Si le bonhomme Chrysale, qui n'était pas courageux, vivait encore, est-il une contrée, est-il une compagnie où il osât redire... Qu'une femme en sait toujours assez Quand la capacité de son esprit se hausse A connaître un pourpoint d'avec un haut-de-chausse? Partout les femmes ont conquis le droit au savoir. Elles portent la curiosité de leur esprit sur tous les sujets. Non seulement les hommes ne contestent plus que ce zèle d'apprendre soit licite, ils le favorisent. Fruit d'une sélection réalisée au sein des fonds de la Bibliothèque nationale de France, Collection XIX a pour ambition de faire découvrir des textes classiques et moins classiques dans les meilleures éditions du XIXe siècle.